Às vezes, existem várias questões que norteiam as equipes de trabalho e que estão fora do radar da gerência, fatores como descasamento entre as expectativas profissionais e a realidade do trabalho ou local de trabalho, pouco coaching ou feedback, enxergar oportunidades limitadas, que não são valorizados, que ninguém os ouve, que ganham mal, desequilíbrio entre vida pessoal e profissional e etc.
O silêncio está matando sua empresa? Já escreveu Leslie Perlow e Stephanie Williams, "Ninguém gosta de ser aquele a quebrar o gelo; diante de um conflito pessoal ou 'profissional', ficar passivo sempre parece mais seguro que agir". Contudo, para chegar à raiz do problema, o gestor precisa criar uma instância na qual o pessoal possa expor abertamente sua insatisfação, sem temer represálias. Gerar uma relação de confiança para que se possa trabalhar sobre algo sólido e não exista medo sobre a tal sinceridade.
Uma ferramenta sugerida é o Programa Work-Out, onde pode-se reunir o pessoal em sessões nas quais os funcionários se dividem em pequenos grupos para discutir questões e indicar representantes para fazer recomendações ao grupo maior, idéias, sugestões; tudo isso fora do ambiente e contexto de trabalho. Ganhar o respeito da força de trabalho gera benefícios de larga escala, como estancar a evasão de talentos.
Sem um ambiente no qual as pessoas possam falar abertamente sobre aquilo que incomoda e afeta suas relações interpessoais e de trabalho, até as grandes empresas - com seus dias de glória - podem virar uma mera porta giratória.
Seja Bem-vindo!
janeiro 13, 2009
Programa Work-Out
setembro 04, 2008
O Pessoal do RH
agosto 22, 2008
Talentos Sustentáveis
agosto 13, 2008
Em movimento
É uma estratégia, uma maneira de manter-se em movimento, de não ficar preso a algo. Não é possível inovar repetindo experiências, tenham sido boas ou não. Uma pessoa não pode se acomodar àquilo que, para ela, é o mais tranquilo - pois senão não vai querer fazer outra coisa.
Provar algo distinto e trabalhar com projetos novos pode ser como um motor propulsor que o levará a novos desafios. Se não estiver disposto a mudar a maneira de trabalhar, jamais poderá criar um diferencial para chegar onde deseja.
A mudança deve ser o leme que direciona o processo criativo, o que deve ser um hábito - sem um preparo adequado poderá muito bem não enxergar novas perspectivas, ou não saber como usar as oportunidades que surgirem. "Seguir evoluindo, seguir crescendo, é uma decisão consciente" (Coreógrafa Twyla Tharp, 2008).
Adicione a sua rotina diária o hábito para cultivar a mudança. Quando procuro uma palavra no dicionário, por exemplo, sempre leio o verbete anterior e o seguinte, com todos os seus significados - nunca se sabe de onde virá a próxima boa idéia. Cultive o hábito da leitura. Se não por puro prazer, mas pelo esforço para aprender. Para manter-se em movimento a mudança é fundamental, é um projeto a ser perseguido - não acontecerá do nada. Busque para encontrar.
agosto 12, 2008
Sempre inovando
Um breve histórico. Desde a preocupação focada nos resultados da organização e as pessoas tratadas como registros contábeis até o surgimento da função de chefe de pessoal (Até 1950), cuja preocupação deste profissional era com o acompanhamento e manutenção das leis trabalhistas.
Em outra fase implantada no Brasil, o modelo americano de gestão de pessoal proporcionou à função de recursos humanos o status de gerência. Nesta época, o RH começou a operacionalizar serviços como treinamento, recrutamento e seleção, cargos e salários, higiene e segurança no trabalho, benefícios dentre outros.
Posteriormente, o até então conhecido gerente de relações industriais (De 1950 a 1970) passou a ser denominado de gerente de recursos humanos (De 1970 a 1999).
Uma nova alavancagem organizacional do cargo de GRH é iniciada. De posição gerencial de terceiro escalão, em nível ainda tático, passou a ser reconhecido como diretoria, em nível estratégico nas organizações. Fase demarcada operacionalmente pela introdução dos primeiros programas de planejamento estratégico atrelados ao planejamento estratégico central das organizações onde se registraram as primeiras preocupações de longo prazo, por parte dos líderes das empresas com os seus trabalhadores.
Atualmente acontece um novo paradigma econômico caracterizado pela velocidade, inovação, curta duração de tempo dos ciclos e, pela qualidade e satisfação dos clientes, ou seja, com a preocupação correta e boas ferramentas de mensuração, a estrutura de recursos humanos pode ser a chave para diferenciar uma organização que apenas acompanha as mudanças ou aquela que está sempre inovando.